Eis a grande tese deste clássico do pensamento político e a bíblia do anarquismo. Publicado em 1840, foi duramente criticado por Marx, que, no entanto, reconheceu nele o «manifesto do proletariado francês», admitindo, ao mesmo tempo, que a obra o havia convencido da necessidade de abolir a propriedade privada. Precursor do socialismo científico, defensor do federalismo, Proudhon iniciou com este livro um ataque à propriedade, vendo nela a raiz da ganância, da corrupção, da tirania, da divisão social e da violação da lei natural. Para Proudhon, se a capacidade produtiva de um coletivo é superior à soma da capacidade produtiva de cada trabalhar individual, mas o trabalhador individual recebe apenas o equivalente ao que teria produzido se trabalhasse dissociado da força coletiva de produção e o capitalista embolsa o excedente, então a propriedade privada dos meios de produção é a causa manifesta da espoliação do trabalhador e deve ser por este combatida. De 1840 para cá, muita coisa mudou, mas a questão de saber como repartir a mais-valia decorrente da divisão do trabalho continua a ser a questão essencial da economia e da justiça social.
Código: |
152773 |
EAN: |
9789724427270 |
Peso (kg): |
0,300 |
Altura (cm): |
20,00 |
Largura (cm): |
16,00 |
Espessura (cm): |
1,00 |
Especificação |
Autor |
Pierre-Joseph Proudhon |
Editora |
Edições 70 |
Ano Edição |
2023 |
Número Edição |
1 |