Se a morte costuma ser um tabu social, sobre o qual pouco se fala abertamente, a morte voluntária ? ou o direito de morrer ? é uma questão ainda mais delicada.   A ideia desse livro, dissertação de mestrado da autora pela UFBA, surgiu da vontade de refletir sobre a disponibilidade do direito à vida e sobre a existência do direito de decidir sobre si mesmo, na sua expressão máxima ? decidir o próprio morrer.    Após desenvolver um histórico sobre a concepção de morte que envolve tanto os conceitos jurídicos quanto o critério de morte cerebral e outras definições da bioética, a autora afirma que morrer com dignidade é parte do direito de escolha e a não se submeter a um sofrimento prolongado quando em condição terminal.   O livro se situa na fronteira entre direito, bioética e medicina.