Nascido em 1935, Tenzin Gyatso, o 14º Dalai Lama descreve a si mesmo como "um simples monge budista". Ele é celebrado por milhões de pessoas em todo o mundo por seus insights profundos sobre a condição humana, sobre as razões por que experimentamos o sofrimento e sobre as formas pelas quais todos nós somos capazes de encontrar a felicidade. Para os budistas do mundo inteiro, ele personifica o auge da fé, a mais alta aspiração humana; para eles, é um bodhisattva, alguém que escolhe conscientemente nascer em forma humana, com seu inevitável sofrimento da velhice, doença e morte, com a missão de instruir e servir a humanidade. Para mais de seis milhões de tibetanos, apesar do genocídio contínuo praticado pela China, ele representa a esperança por um futuro no Tibete no qual estarão livres para reviver uma civilização ancestral que irá harmonizar o antigo com o contemporâneo, realizando a visão do Dalai Lama. Para milhões em todo o mundo, ele é simplesmente "Sua Santidade", conhecido pelo sorriso inabalável e por sua mensagem de compaixão, altruísmo e paz. O Dalai Lama, como todos os grandes mestres, incorpora o que ensina e pratica o que prega. Na sua avançada longevidade, ele segue uma rotina diária que começa às quatro da manhã e prossegue por várias horas. Ele ainda recebe instruções e iniciações de outros lamas. Para ele, não existe um ponto culminante, um momento epifânico especial de iluminação completa. Embora reconhecido e celebrado como um Buda vivo por seus seguidores, não clama para si essa honra. Como o próprio Buda, o Dalai Lama é um ser humano "comum" como cada um de nós. Nas Minhas Palavras - o livro que "Sua Santidade" descreve como a reprodução mais adequada das suas ideias, seus ensinamentos e suas mensagens para um mundo conturbado e partido - reúne textos sobre felicidade, budismo, meditação e o sentido da vida e da morte. Por meio da prática dos estágios do caminho budista, Dalai Lama mostra como alcançar a felicidade e evitar o sofrimento. No capítulo de abertura, Dalai Lama afirma que a razão da existência humana é a felicidade: "Acredito que o propósito da vida é ser feliz. Desde o momento do nascimento, cada ser humano deseja a felicidade e não quer o sofrimento. Nem o condicionamento social ou educacional nem ideologia afetam isso. No fundo de nossos corações, nós simplesmente desejamos o contentamento. Não sei se o universo, com suas incontáveis galáxias, estrelas e planetas, tem ou não um significado mais profundo, mas para mim está claro que, pelo menos enquanto vivemos nesta terra, nos deparamos com a tarefa de construir uma vida melhor para nós mesmos. Portanto, é importante descobrir o que poderá gerar o maior grau de felicidade". Apesar de várias pessoas acreditarem que a raiva e o ódio são as qualidades dominantes no homem, o monge budista acredita que a compaixão é a característica primordial no ser humano: "No final das contas, o amor e a compaixão trazem a maior felicidade possível simplesmente porque a nossa natureza os deseja acima de tudo. A necessidade de amor encontra-se na própria fundação da existência humana. Ela resulta da profunda interdependência que todos nós partilhamos uns com os outros." Em Nas Minhas Palavras, editado e organizado por Rajiv Mehrota, o Dalai Lama responde com simplicidade e clareza as questões elementares do budismo e elucida os fundamentos espirituais de uma filosofia milenar.
Código: |
26890 |
EAN: |
9788539002504 |
Peso (kg): |
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Altura (cm): |
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Especificação |
Autor |
Dalai Lama |
Editora |
PONTO DE LEITURA |