A arte, que foi objeto de fascinação do autor desde sua juventude, é o tema central desta antologia de contos do imortal Henry James

Considerado um dos fundadores do realismo norte-americano e um dos melhores escritores na passagem do século XIX para o XX, Henry James (1843-1916) produziu ao longo de sua carreira vinte romances, mais de cem contos, além de peças teatrais, críticas de arte, relatórios de viagens e uma autobiografia.
Apesar da diversidade experimentada pelo escritor, um tema que permeia toda a sua obra é a presença constante do artista: as agruras, a aflição no mundo das artes. Quando jovem, tomava aulas de pintura, frequentava ateliês e visitava grandes museus. Essas primeiras experiências se mantiveram no escritor, que declarou certa vez que sempre alimentara o desejo de traçar “um quadro dramático da vida de artista”.
Vida de artista: quatro contos sobre pintores, uma pequena compilação de histórias escritas em fases distintas ao longo de sua carreira, em um intervalo de 35 anos — a primeira data de 1868 e a última, de 1903 —, retrata bem essa verdade.