Dois amores e um destino... Sempre que optamos por retornar aos momentos missionários vivificantes na Terra, animamo-nos com o propósito de levar paz aos corações destinados. Munimo-nos de palavras moralizantes, lenitivo que fortalece e estimula o instinto do espírito desventurado, cuja ignorância deixa-o tolhido de inspiração própria. Motivar a sensibilidade de irmãos em cativeiros confere agraciamento a quem sustente intrínseca vontade e supremo prazer de libertar tais irmãos agoniados dos inerentes tormentos que os agrilhoam às paixões mundanas e os arraigam à vida terrena. São raízes cultivadas por algozes que se julgavam senhores de alto poder, capazes de arrebatar vidas humanas, como se os indivíduos fossem de sua exclusiva propriedade, à revelia de Deus, o Criador.
Falamos dos anticristos, pretensos dominadores do infinito Universo. Surge contudo, a sempre radiante lembrança do Nazareno, que fez prevalecer o amor e que, com a vestimenta da paz, vem desterrando o ódio dos corações infaustos, mostrando-se como espelho, a quem nossa imagem deverá sempre buscar refletir. Ainda que não tenhamos morada fixada em esferas elevadas, galgamos, com amor e renúncia, degraus que nos facultam aproximação mais íntima nos âmbitos familiares, ensejando-nos presenciar convívios, por vezes dramáticos, relacionados com existências de irmãos incapazes de proporcionar a si mesmos a defesa da própria honra.