O mundo corporativo enseja um complexo e intrincado jogo de relações, reflexo não apenas das suas necessidades de obtenção de resultados econômicos e financeiros, como também da expectativa da sociedade para o posicionamento e postura das organizações na condução dos negócios. Responsabilidade com o impacto de suas operações no meio social, preocupação com o meio ambiente, necessidade de um comportamento ético nas relações profissionais internas e externas, estruturas de governança transparentes e profissionalizadas, entre outros, são temas presentes na agenda dos líderes empresariais, cuja abrangência e profundidade tendem a aumentar nos próximos anos. No entanto, como conciliar essas pressões da sociedade com o acirramento da competição global, que exige menores custos, menores margens e maior produtividade? A convivência com esse paradoxo e a tentativa de neutralizá-lo está entre os maiores desafios da gestão empresarial no século XXI.