'O leitor terá prazeres legítimos:entre outros, quando, ao descrever a estética dos déspotas, o autor conclui que o ?patrocínio cultural era a homenagem que o vício prestava à virtude'(...) trata-se de um brilhante resumo sobre a renascença para um público amplo.' - Times Literary Suplement 'Com um estilo literário fácil de ler, este pequenino livro contém mais informações, insights e perspectiva histórica que várias obras consagradas.' - Forbes O legado de uma época cujos ideais se tornaram imprescindíveis para a evolução do pensamento ocidental Florença, Itália, século XIII: surge uma nova expressão artística, um novo olhar sobre a natureza humana. Uma fase de evoluções tão fortes que arrancaram o homem do período das trevas, mergulhando-o na fascinante aventura da modernidade. As cidades renasceram e o período entrou para a História como o mais arrebatador exemplo de criação artística jamais visto. As mentes geniais dessa efervescência multicultural são reverenciados ainda hoje, como Michelangelo, Leonardo, Dante e Montaigne. E nenhuma outra era foi mais revolucionária e romantizada. Mas, afinal, que vulcão criativo foi esse, que ficou conhecido como Renascimento? A essa pergunta o historiador Paul Johnson responde convidando o leitor a uma deliciosa e concisa viagem pelas páginas de O RENASCIMENTO. Uma incursão que inicia nas ruelas de Florença, onde tudo começou. À apresentação do cenário histórico e econômico do período, segue-se uma visita ao mundo das Letras sob os ares da Renascença. Um vento fresco que logo se espalha por toda a Europa, tocando as artes em geral. Johnson prossegue a sua narrativa esmiuçando seus efeitos na escultura, pintura e arquitetura, encerrando esse passeio com a difusão e o declínio da produção renascentista. Em cada uma das etapas de seu livro, o autor revela como viviam os grandes gênios do Renascimento, suas técnicas de trabalho e influências. Michelangelo, por exemplo, militou em diversos campos artísticos, mas assumia-se essencialmente escultor: 'mamei no formão e no martelo' - dizia. As novidades do período também estão lá: a chegada da pintura a óleo na Itália é uma delas. Assim como a evolução científica das técnicas de perspectiva e a inovação que isto trouxe à representação do humano nas artes plásticas. Johnson assinala que, antes de tudo, o Renascimento foi obra de indivíduos. Em nenhum outro período tantos talentos produziram, ao mesmo tempo, um número tão expressivo de maravilhas artísticas. O primeiro e maior desses gênios foi o florentino Dante Alighieri, que nasceu em 1265. Dante inventou o italiano como língua literária e a sua obra máxima, A Divina Comédia, está impregnada de influências aristotélicas - pouco difundidas à época por conta de seu viés pagão, uma grave heresia para a Igreja Católica. O Renascimento, de uma forma geral, representou uma volta aos valores clássicos sufocados pelo medievalismo