O mito de Erisícton nos fala de um rei que se devorou porque nada satisfaria sua fome, punição divina por ultrajar a natureza. A partir dessa metáfora potente, Anselm Jappe analisa o que chama de "pulsão de morte do capitalismo": uma explosão de violência extrema gerada pela perda de sentido e pela negação dos limites, características de uma sociedade regida pela mercantilização. Para tanto, Jappe propõe retomar o diálogo com a tradição psicanalítica e desistir da ideia, forjada pela razão moderna, de que o sujeito é um indivíduo livre e autônomo; ao contrário, é fruto da internalização das restrições impostas pelo capitalismo e portador de uma combinação letal entre narcisismo e fetichismo da mercadoria. Neste contexto, "desenredar os infinitos fios da meada que leva os indivíduos a colaborar — em diversos graus — com o sistema que os oprime" seria a palavra de ordem para uma verdadeira "mutação antropológica", capaz de reinventar a felicidade, livre das categorias capitalistas.
| Código: |
157126 |
| EAN: |
9786587235561 |
| Peso (kg): |
0,350 |
| Altura (cm): |
21,00 |
| Largura (cm): |
13,50 |
| Espessura (cm): |
2,00 |
| Especificação |
| Autor |
Anselm Jappe |
| Editora |
Elefante |
| Ano Edição |
2021 |
| Número Edição |
1 |