Para um explorador da alma humana como James Joyce, o amor jamais poderia deixar de ser um tema de interesse. E, como não poderia deixar de ser no caso de um autor capaz de esmiuçar como ninguém a vida interior de seus personagens, suas visões sobre a experiência amorosa se descortinam por meio de reflexões reveladoras, suas tão comentadas epifanias. Como a de Gabriel Conroy - de “Os mortos”, conto que encerra a coletânea Dublinenses -, que numa festa descobre fatos novos sobre a vida afetiva pregressa da esposa e a partir de então começa a repensar sua relação conjugal e até mesmo seu próprio conceito de amor.
Ou a epifania do protagonista de “Arábias”, outro conto do mesmo volume, um garoto que, incapaz de encontrar num bazar um presente para a menina por quem é apaixonado, descobre a falsidade por trás da ideia da idealização do amor romântico. Ou ainda a do célebre “sim” de Molly Bloom ao final de seu monólogo no último capítulo de Ulysses - um dos solilóquios mais lidos e admirados de todos os tempos -, aceitando Leopold Bloom em sua cama assim como a mítica Penélope acolheu de volta o herói da Guerra de Troia.
Os mortos compreende três grandes momentos do amor na literatura, na prosa de um dos maiores escritores do século XX.
| Código: |
47956 |
| EAN: |
9788563560636 |
| Peso (kg): |
0,139 |
| Altura (cm): |
20,00 |
| Largura (cm): |
13,00 |
| Espessura (cm): |
0,70 |
| Especificação |
| Autor |
James Joyce |
| Editora |
PENGUIN |
| Ano Edição |
2013 |
| Número Edição |
1 |