Ao concluir a autobiografia romanceada O ginógrafo, a pedido de um bizarro executivo alemão que fez carreira no Rio de Janeiro, José Costa, um ghost-writer de talento fora do comum, se vê diante de um impasse criativo e existencial. Escriba exímio, “gênio”, nas palavras do sócio, que o explora na “agência cultural” que dividem em Copacabana, Costa, meio sem querer, de mera escrita sob encomenda passa a praticar “alta literatura”. Também meio sem querer vai parar em Budapeste, onde buscará a redenção no idioma húngaro, “segundo as más línguas, a única língua que o diabo respeita”.
Narrado em primeira pessoa, combinando alta densidade com um senso de humor muito particular, Budapeste é a história de um homem exaurido por seu próprio talento, que se vê emparedado entre duas cidades, duas mulheres, dois livros, duas línguas e uma série de outros pares simétricos que conferem ao texto o caráter de espelhamento que permeia todo o romance. Budapeste ganhou o prêmio Jabuti de melhor livro de 2003 e o IV prêmio Passo Fundo Zaffari e Bourbon de Literatura, em 2005.
“Budapeste, no exato momento em que termina, transforma-se em poesia.” - José Miguel Wisnik
“Talvez o mais belo dos três livros da maturidade de Chico, Budapeste é um labirinto de espelhos que afinal se resolve, não na trama, mas nas palavras, como os poemas.” - Caetano Veloso, O Globo
Código: | 117979 |
EAN: | 9788535919769 |
Peso (kg): | 0,177 |
Altura (cm): | 23,00 |
Largura (cm): | 16,00 |
Espessura (cm): | 0,90 |
Budapeste
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