Na política externa do Brasil, nem sempre a América do Sul desempenhou um papel central. A forte presença dos Estados Unidos no país, assim como nos vizinhos americanos, explica esse distanciamento relativo, assim como o medo do imperialismo brasileiro no sistema sub-regional. Porém, desde os anos 1990, os projetos de integração como o MERCOSUL e a UNASUL, e visões da ALBA e da Aliança para o Pacífico, promovem maior cooperação e alternativas autônomas. Parcerias com a China e a Índia abrem perspectivas e o desenvolvimento econômico corrige desigualdades. Assim, abre-se caminho para a projeção internacional. Para compreender este momento, é preciso avaliar realidades complexas.