"Águas Doces no Brasil" (selo Escrituras), agora em 4ª edição (revisada e atualizada) vem mostrar, por meio de artigos de autoridades no assunto, que o problema da água no Brasil e no mundo tem solução. O livro, editado pela primeira vez em 2000, transformou-se em obra de referência e a 3ª edição (2006) contou com a apresentação da então ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
As preocupações com o ambiente e com a água, em particular, têm adquirido especial importância, pois as demandas estão se tornando cada vez maiores, sob o impacto do crescimento acelerado da população e do maior uso da água, imposto pelos padrões de conforto e bem-estar da vida moderna. Entretanto, a qualidade das águas, dos ecossistemas e da vida, em geral, vem sendo degradada de uma maneira alarmante, e esse processo pode logo ser irreversível, sobretudo nas áreas mais densamente povoadas dos países emergentes, como o Brasil. Deve-se considerar que toda a água da Terra não é utilizável para consumo humano e desenvolvimento de suas atividades socioeconômicas. Vale destacar que, entre os seis países do mundo de dimensões continentais, o Brasil é o único sob condições dominantes de clima tropical úmido, resultando na maior descarga de água doce distribuída numa rede hidrográfica perene das mais extensas e densas, e na maior extensão de pantanais ou encharcados (38 áreas com 60 milhões de hectares de superfície total). As alternativas de uso integrado e conservação das águas – atmosféricas, superficiais e subterrâneas – tanto em termos quantitativos quanto qualitativos, como de manutenção dos ecossistemas naturais, são, regra geral, as mais promissoras.
O objetivo deste trabalho é estimular a migração do Brasil-problema para o Brasil-potencial. Para tanto, o que mais falta não é água, mas determinado padrão cultural que agregue ética e melhore a eficiência do desempenho político dos governos, da sociedade em geral, das empresas públicas e privadas, promotoras do desenvolvimento, em geral, e dos recursos hídricos, em particular. O livro Águas Doces no Brasil é composto de 23 capítulos e aborda a água doce no Brasil e no mundo, desenvolvimento sustentável, recuperação de ecossistemas, meio ambiente e saúde, saneamento básico, agricultura e pecuária, indústria, hidreletricidade, navegação, ecoturismo, o gerenciamento de recursos hídricos, como também a questão no Direito Brasileiro (as Legislações Municipais, o Código de Águas, a história das águas doces nas Constituições Brasileiras, Acordos e Tratados Internacionais) e muitos outros temas pertinentes.
Obra incluída no PNBEM 2008 (Programa Nacional Biblioteca da Escola para o Ensino Médio), do Ministério da Educação, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE.