Depois de dez anos trabalhando como um cronista das ruas, período em que foi considerado um renovador do gênero, Luís Henrique Pellanda lança um livro em que o flâneur que o caracteriza dá lugar a um escritor enclausurado, forçado a registrar a cidade tomada pela pandemia de covid-19 a partir da janela de seu apartamento. Nessas “notas do isolamento”, Pellanda, como quem dá a volta ao mundo sem sair do próprio quarto, registra a quarentena primeiro por meio de leituras, sonhos, notícias, aforismos e reflexões sobre uma Curitiba subitamente esvaziada. Depois, à medida que os meses passam e a vacinação se mostra eficaz, o cronista, assim como o resto do país, retoma seus trabalhos e passeios rotineiros. Não reencontra, contudo, o cenário que se habituou a retratar em sua literatura, mas um espaço novo, habitado por pessoas também transformadas. Representativos da ruptura que a pandemia nos forçou a experimentar desde 2020, os textos de A crônica não mata surgem então fragmentados, aos pedaços, embora nunca deixem de conclamar os leitores para uma volta à vida real e amorosa, à saúde comunitária, ao milagre da civilidade.
Código: |
169497 |
EAN: |
9786589741534 |
Peso (kg): |
0,300 |
Altura (cm): |
21,00 |
Largura (cm): |
14,00 |
Espessura (cm): |
1,20 |
Especificação |
Autor |
Luís Henrique Pellanda |
Editora |
Arquipélago |
Ano Edição |
2025 |
Número Edição |
1 |