Quatro décadas depois do lançamento do Triz, jornal alternativo que teve uma única e explosiva edição em Pelotas, no final de 1976, seus editores reuniram um grupo de amigos para escrever sobre aquele tempo e aquela cidade. Assim nasceu 50 tons de rosa, Pelotas no tempo da ditadura. — Há 40 anos fizemos um jornal — conta o organizador do livro, Lourenço Cazarré. — Hoje, um grupo de jovens lançaria um blogue ou vários blogues. Nós, agora, usando a internet, convocamos amigos de Brasília, Rio, São Paulo, Porto Alegre e Pelotas e escrevemos um livro que apresenta um retrato de uma geração de jovens inquietos em uma cidade fervilhante, a Pelotas dos anos 1970. O nome do livro, segundo Cazarré, mantém o espírito galhofeiro do Triz, cuja manchete principal — Frescura! — discutia a pretensa fama dos varões pelotenses. 50 tons de rosa é composto por 21 crônicas ou reportagens escritas por 14 autores, explica Cazarré. Entre as reportagens, eu destacaria a do Lúcio Vaz, Como o SNI via os n ossos subversivos, que mergulha nos arquivos da ditadura para mostrar um painel daqueles anos sombrios. Já entre as crônicas, eu destaco as de Carlos Moraes, Kledir Ramil e José de Abreu.
Código: |
69037 |
EAN: |
9788574212579 |
Peso (kg): |
0,600 |
Altura (cm): |
23,00 |
Largura (cm): |
16,00 |
Espessura (cm): |
3,00 |
Especificação |
Autor |
Lourenço Cazarré Maldonado |
Editora |
Artes e Oficios |
Ano Edição |
2021 |
Número Edição |
1 |