Frutas nativas da região amazônica, do cerrado, típicas do sertão nordestino, frutas exóticas que não parecem frutas. Frutas raríssimas como a jabuticaba branca, frutas com nomes diferentes, como umbu, feijoa, sapoti, bacaba, bacupari, chichá, araçá, butiá, sapoti, mandacaru, kinkan e pequi se misturam às tradicionais carambola, castanha-do-brasil, guaraná, café, caqui, cacau, laranja, goiaba, todas registradas pelas lentes do talentoso fotógrafo e pesquisador Silvestre Silva, no livro "Maravilhas do Brasil - Frutas (Wonders of Brazil – Fruits)", publicado pelo selo Escrituras.
A obra mostra toda a beleza e o frescor de frutas de todas as formas e cores, para todos os paladares. O açaí, por exemplo, que é vendido a toneladas, todas as manhãs, na Feira do Açaí, em Belém do Pará. Delícias amazônicas que merecem destaque, como o bacuri, o buriti, o camu-camu é mais rica em vitamina C do que a acerola, o araçá-boi, o cupuaçu, o marimari, o guaraná, o pajurá, o maracujá-do-mato.
Silvestre Silva nos traz do cerrado toda a beleza do pequi, que se tornou árvore símbolo da resistência contra a destruição dos cerrados para a cultura extensiva de grãos, a gabiroba, o araticum-do-cerrado, a mama-cadela, a fruta-de-lobo, o murici e a macaúba.
Da Mata Atlântica nos mostra frutas nativas, como palmito-juçara, butiá, cambuci, cambucá, chichá, vários araçás, caraguatá, uvaia, sapucaia, maracujás. No Nordeste focaliza o caju, a mangaba, o cajá, a pitomba, a pitanga, o jenipapo. E da caatinga nos mostra o juá, o umbu, o mandacaru, o araticum e o murici. Das frutas introduzidas, o coqueiro, que faz parte do cenário do litoral brasileiro, a jaca, os jambos, a fruta-pão e o sapoti, que também se adaptaram muito bem à região nordestina, e a manga, que veio da Índia e hoje está em todo o País.