No período mais conturbado da Pandemia da Covid-19, os anos de 2020 e 2021, com o país sob a égide de um governo de extrema direita, em dois cenários
distintos (Amazônia e Sudeste), os personagens de A INQUIETANTE GÊNESE DO NADA enfrentam seus temores e dissabores diante da intolerância, homofobia, racismo e muito negacionismo.
"Neste romance A inquietante gênese do nada o escritor brasileiro Alfredo Guimarães Garcia nos mostra com maestria como o processo antropofágico amazônico pode ser múltiplo, para além de uma simples vingança. Pois, no corpo textual desse romance, Alfredo Guimarães Garcia faz delinear em nós as vertigens entre a vida e a morte, através de uma linguagem híbrida, heterogênea, multifacetada, aproximando, por exemplo, a escrita e a oralidade em um jogo disjuntivo de significações. O antropólogo Fernando Ortiz, se tivesse lido A inquietante gênese do nada, escreveria “eis aqui o grande exemplo ou a grande síntese da transculturação por meio da linguagem”. O fluxo da linguagem nos reconecta com o que há de mais tênue entre a vida e a morte. As marcas em torno deste fluxo fazem reverberar uma polifonia que é, por vezes, desassossegante, e cumpre um dos papéis fundamentais das literaturas, que é o de inquietar os sentimentos humanos.
Esse não é um romance para ser apenas lido, mas relido. Há nele um dentro e um fora que obrigará o nosso eterno retorno, isso porque Alfredo Guimarães Garcia convocou para dentro desse romance um coro de mil vozes, que já não se contenta com o silêncio, e entre pedras, águas, árvores e estrelas, aprendeu a gritar."
(Prefacio de Airton Souza).
Código: |
169615 |
EAN: |
9786589841364 |
Peso (kg): |
0,300 |
Altura (cm): |
23,00 |
Largura (cm): |
16,00 |
Espessura (cm): |
2,00 |
Especificação |
Autor |
Alfredo Guimarães Garcia |
Editora |
Editora Letra Selvagem |
Ano Edição |
2025 |
Número Edição |
1 |