O grande público não se interessa pela arte contemporânea, mas será que a arte contemporânea se interessa pelo público? É a partir de questões como essa – estampada no Museu D’Orsay, em Paris, anos atrás – que o escritor e crítico Affonso Romano de Sant’Anna instaura uma reflexão original em torno do que chama de a insignificância nas artes plásticas contemporâneas, ou seja, o fato de que as obras privilegiam a construção da não significação, em completa oposição à tradição não apenas das artes plásticas, mas das artes de modo geral. Avançando em discussões travadas em livros anteriores como Desconstruir Duchamp e O enigma vazio, e apoiado em contribuições de disciplinas diversas, com destaque para a antropologia, a linguística e a semiologia, o autor, nos dois ensaios que compõem este livro, propõe modos de interferir na confecção da própria história da arte, pensando em novos métodos para essa história, e assim questionando, por exemplo, qual é o lugar da transgressão na arte. Affonso Romano de Sant’Anna procura traçar o que identifica como a base gramatical do discurso atual das artes plásticas, compreender sua estrutura interna, de forma a refletir sobre esse discurso e, indo além, pensar e problematizar os próprios enigmas de nosso tempo.
Código: |
134639 |
EAN: |
9788539306732 |
Peso (kg): |
0,085 |
Altura (cm): |
15,50 |
Largura (cm): |
11,50 |
Espessura (cm): |
5,50 |
Especificação |
Autor |
Affonso Romano de Sant''Anna |
Editora |
UNESP |
Ano Edição |
2017 |
Número Edição |
1 |