Marcio de Freitas Giovannetti adiciona ao método psicanalítico a “função de testemunho”. Coerente com o legado de Freud, aberto a atualizações e inspirado por Walter Benjamin e Giorgio Agamben, ressalta o contemporâneo “que mantém fixo o olhar no seu tempo, para nele perceber não as luzes, mas o escuro”. Como testemunha, o psicanalista dá voz ao que ainda não pode “ser legitimado enquanto experiência vivida”. Não se restringe ao recalcado ou ao emergente em situações de falência psíquica; toma em consideração o mundo. Se um de nós se chamasse Raimundo, seria uma rima, não uma solução.
O autor compartilha conosco os versos de Carlos Drummond de Andrade, que incidem sobre o horizonte de rimas possíveis. Diante de uma realidade “ainda não assimilável”, a hospitalidade da psicanálise dispõe-se “para alguém que não é esperado nem convidado”, sugere Marcio, aludindo a um ensaio de Jacques Derrida. Acolhe o desconhecido, a transitoriedade, o sonho com a morada que o sujeito procura.
 
            
              
                
                  | Código: | 
                  248 | 
                
                
                  | EAN: | 
                  9788521213369 | 
                
                
                  | Peso (kg): | 
                  0,240 | 
                
                
                  | Altura (cm): | 
                  21,00 | 
                
                
                  | Largura (cm): | 
                  14,00 | 
                
                
                  | Espessura (cm): | 
                  1,50 | 
                
              
             			
                        
              
                                
                  
                    | Especificação | 
                  
                
                
                                
                  | Autor | 
                  Marcio de Freitas Giovannetti | 
                
                                
                  | Editora | 
                  Blucher |