Será o trabalho econômico um fenômeno universal e intransponível para a existência humana? Diferentemente do que se pensa, o trabalho econômico não é natural nem desejado, mas compulsório e assumido. Estudos apontam para o fato que o desejo do homem é a ociosidade voltada ao trabalho imaterial e às atividades criativas. Na história, a luta pelo poder sempre tem em seu interior a necessidade de definir quem produzirá, e de que forma, para quem. Quem vence, conquista o “direito” à ociosidade, e quem perde, o “direito” a produzir para os outros, definindo assim as relações sociais, os valores e os limites culturais da sociedade. Tendo isso em vista, O Direito ao Ócio trata da situação de desemprego estrutural para os trabalhadores nas sociedades contemporâneas, suas consequências e paradoxos do empreendimento capitalista. Neste cenário em que os trabalhadores são compulsoriamente dispensados do trabalho quanto mais a indústria desenvolve novos meios de produção, a humanidade passa a usufruir um tempo disponível significativo em relação ao trabalho como nunca.
Código: |
103388 |
EAN: |
9786586618563 |
Peso (kg): |
0,380 |
Altura (cm): |
23,00 |
Largura (cm): |
16,00 |
Espessura (cm): |
1,60 |
Especificação |
Autor |
José Manuel de Sacadura Rocha |
Editora |
Edições 70 |
Ano Edição |
2021 |
Número Edição |
1 |