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PREFÁCIO
O que lhe vêm à mente quando alguém fala “fake news”? A teoria de que a terra é plana e não uma esfera como nos ensinaram na escola? Uma história envolvendo os planos comunistas do governo chinês para implantar chips através de vacinas e controlar as pessoas através das redes de 5G? Ou um esquema nacional de doutrinação marxista de crianças existente no sistema de educação brasileiro?
Infelizmente o conceito de fake-news vai muito além de lendas urbanas e histórias fantasiosas espalhadas, hoje em dia, por meio de grupos de aplicativos de celular. E, talvez, aquelas com potencial mais danoso a nossa sociedade jamais entrem no conceito de “fake news” que costumamos ter.
Há décadas – para ser mais exato desde a década de 80 – as elites do mundo passaram a vender a ideia de que as sociedades seriam mais justas se apostassem menos na coletividade e estimulassem os desejos e ambições individuais alimentadas pela competição. De que a riqueza seria mais bem distribuída e chegaria até os mais pobres se o Estado fosse menor e o poder das empresas privadas maior. Que estimular o lucro, vejam só, era a mais eficiente política de responsabilidade social.
Bilhões de reais foram gastos para promover estas ideias. Prêmios Nobel distribuídos para os que as defendiam, “think tanks” criados nas maiores universidades do mundo para desenvolver teorias que as corroborassem e muita verba publicitária destinada à grande mídia para que somente notícias alinhadas a elas fossem promovidas em suas programações. E assim, sem perceber, passamos a encarar como “verdades” absolutas, quase dogmas, estes conceitos, ao ponto de muitas vezes batizá-los como “leis” econômicas. Como se fosse possível algo como uma “lei” econômica existir conceitualmente.
Nada mais são do que fake-news, notícias falsas. É só ver a situação do planeta. Metade da população vive na pobreza, um número que só não é maior por conta da mais populosa nação do planeta (China) que não adotou este modelo de desenvolvimento. O meio ambiente grita por socorro, com florestas destruídas, clima mudando, espécies extintas e populações inteiras sendo colocadas em risco. E, para muitos, parece ainda não estar claro que estes conceitos são todos umas aberrações, mentiras, criados para privilegiar apenas um pequeno grupo.
Este livro de Rodolfo Fiorucci cumpre um papel importante neste sentido. Enfrentar ideias tidas como verdade, ou “senso comum”, e mostrar como foram exatamente elas que nos trouxeram até esta triste situação de desigualdade e injustiça social em que vivemos.
Abram o coração e a mente e tenham uma boa leitura.
Eduardo Moreira
Engenheiro, palestrante e ex-banqueiro de investimentos
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Código: |
120161 |
EAN: |
9786553610958 |
Peso (kg): |
0,200 |
Altura (cm): |
21,00 |
Largura (cm): |
15,00 |
Espessura (cm): |
2,00 |
Especificação |
Autor |
Rodolfo Adriana; Gracioli |
Editora |
Kotter Editorial |
Ano Edição |
2022 |
Número Edição |
1 |