“Se eu pudesse definir a minha infância com uma expressão, creio que seria algo do tipo ‘Eu queria ser ...’ hoje eu sei bem o porquê disso. Eu queria a liberdade de ser”.
“Há quem diga que todo adolescente vive em crise, é rebelde sem causa e tantas outras coisas mais. Porém a minha adolescência também foi marcada por diversas outras questões muito sérias, como a falta de privacidade, isolamento e pensamentos suicidas”.
“Hoje eu olho para trás e não me arrependo de ter sido firme com relação aos meus objetivos”.
“O teatro contribuiu bastante para o início da minha cura, porque me possibilitou reviver as minhas histórias e mergulhar em outras. A cada mergulho uma descoberta, e essas descobertas iam além do meu imaginário. Aos poucos eu fui ficando mais generosa com os meus sentimentos. Aos poucos eu fui aprendendo a respeitar as minhas dores. E isso facilitou a passagem do meu amigo sonho. Nada mais é rotina. A cada novo trabalho surge uma nova oportunidade de aprender mais sobre outras vidas, outras culturas, outros sentimentos”.
“Junto com o teatro e os cursos de autoconhecimento que busquei fazer, todas as minhas “ites” (rinites, sinusites, etc) e outras doenças que estranhamente me faziam “sentir bem”, foram sumindo, simplesmente porque eu passei a me conhecer melhor. O dia exato que eu não tive mais bronquite ou rinite eu não sei, só sei que hoje eu não tenho mais, porque entendi que não preciso mais delas para me sentir cuidada, acolhida ou até mesmo ‘paparicada’”.
“Quando aceitamos desconstruir uma imagem nossa que insistíamos em manter, mas que não era de fato primordial para a nossa essência, com o objetivo de construir uma conexão importante para o meu convívio com outras pessoas, posso usufruir de benefícios incontáveis”.