O que chamamos “Patologias do Ato” são o “acting out” e a “passagens ao ato”. A distinção encontra-se no laço entre o sujeito e o Outro, no endereçamento ou não ao Outro, entre o sair ou não de cena. Os atos, no entanto, não são sempre patológicos. Há os atos de heroísmo e os atos éticos praticados por aquele que não retrocede diante de seu desejo. Entre os atos não patológicos há, também, o ato analítico o qual implica num atravessamento, mas um atravessamento de outra ordem. Um ato que visa o fracasso é o que define o paradoxo do ato analítico, orientado por um saber tingido pela verdade do sujeito, pelo que causa seu desejo. Este decorre do limite imposto pela castração, pela proibição que o funda. No ato patológico o sujeito torna-se dejeto, como no suicídio e na devastação ou, torna o outro dejeto, como nos homicídios, em massa ou não, de maneira selvagem. Tais atos curto-circuitam a castração, anulam a divisão subjetiva. Na atualidade, tais patologias aparecem não só entre sujeitos em litígio, mas entre sujeitos em conflito com a ordem pública em razão da inexistência, aparente, do sintoma, no sentido clássico do sintoma psicanalítico. A autora aborda essas patologias como sintomas sociais, sem com isto correr o risco de fazer uma leitura sociológica da subjetividade.
Código: | 37288 |
EAN: | 9788582650752 |
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As patologias do ato
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