"Esta divertida história em quadrinhos parte do Renascimento italiano, que recolocou o ser humano no centro de tudo, para contar aos leitores o desenvolvimento da arte ocidental nos últimos seis séculos. Acompanhando as mudanças sociais e culturais, vemos como os italianos do quattrocento transformaram a maneira de retratar figuras humanas, lançando mão do estudo de cadáveres para melhor conhecer sua anatomia.
O alemão Albrecht Dürer faz história como gravurista, o holandês Hieronymus Bosch pinta quadros assustadores que fazem qualquer temente a deus se arrepender de seus pecados. A reforma de Martinho Lutero sacode a Europa e o mundo. Com a ideia protestante de não cultuar ídolos, abre-se espaço para um tipo de arte pouco praticado até então: os retratos, dos quais Lucas Cranach e Hans Holbein serão mestres. Bruegel volta suas atenções para os camponeses; os nus de Michelangelo na capela Sistina são tapados e surge o estilo barroco – com expressões únicas na América Latina e no Brasil.
O espanhol Diego Velásquez retrata a si mesmo no revolucionário As meninas. Rembrandt inova na utilização das luzes na pintura, e Vermeer usa a técnica da camera obscura para pintar pequenas cenas domésticas magistralmente compostas. Castelos franceses borram os limites da arte e da arquitetura. Na Inglaterra, o pintor e gravurista William Hogarth faz sucesso com obras de crítica social. Na França, Ingres é obcecado pelo corpo nu. Francisco Goya pinta a série negra e faz, sobre os horrores da guerra, gravuras que só serão exibidas após a sua morte. Os franceses Courbet e Manet criam obras que não são aceitas pela Academia: é o início de uma revolução nas artes plásticas.
Em meados do século XIX, uma invenção dá uma nova guinada na história da arte: a tinta em tubo, que não precisa ser preparada com ingredientes perecíveis, dispensa os pintores de trabalhar com assistentes e lhes confere mobilidade – fica mais fácil pintar fora do estúdio, sobretudo ao ar livre. Também o advento da fotografia passa a influenciar as artes. Na segunda metade do século XIX, Monet, com seu Impressão, nascer do sol, marca o início do impressionismo, movimento que mudou a forma como as pessoas apreciam quadros.
Surgem os marchands. Cézanne torna-se o mestre da natureza morta, e Van Gogh reinventa a pintura com obras que estão, hoje, entre as mais amadas e caras do mundo. Kandinsky marca o início da arte abstrata. Na Paris que é o centro da vanguarda artística no início do século XX, Picasso deslancha sua prolífica, longa e genial carreira, e com Georges Braque decompõe a realidade tal qual a conhecíamos, criando o cubismo; Marcel Duchamp confunde o próprio conceito de arte.
A psicanálise e a descoberta do inconsciente são o pano de fundo do dadaísmo e do surrealismo. Cada vez mais a arte se democratiza. Lichtenstein e Andy Warhol se valem da linguagem publicitária para inventar a pop art. Artistas urbanos tomam as ruas, sobretudo com o grafite, ao mesmo tempo em que as instalações ganham espaço. Esta fascinante história é contada com todas as melhores possibilidades dos quadrinhos, para curiosos de todas as idades.
Ao final, você encontrará um rico dossiê de fotografias para admirar as obras citadas e também um glossário de termos técnicos. Embarque já nesta saga apaixonante."
Código: |
149561 |
EAN: |
9786556664132 |
Peso (kg): |
0,445 |
Altura (cm): |
27,50 |
Largura (cm): |
20,50 |
Espessura (cm): |
0,60 |
Especificação |
Autor |
Bruno Heitz |
Editora |
L&PM |
Ano Edição |
2023 |
Número Edição |
1 |